Arquitetura Hospitalar – Como Montar um Hospital
Edifício Horizontal com Pátio Interno
PROJETOS PARA CLÍNICAS E HOSPITAIS
Um edifício hospitalar pode ser construído primeiramente na tipologia horizontal e posteriormente, ser ampliado e se transformando em uma torre com uma lacuna central, assim, podemos trabalhar a circulação, iluminação e ventilação.
Tipos e Tipologias dos Edifícios Hospitalares:
- Hospital Geral
- Hospital Especializado
- Hospital Universitário
- Hospital Pequeno Porte
- Posto de Saúde
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Uma ampliação em grande escala é a possibilidade de torres gêmeas e a criação de um bloco vertical para circulação, como escadas, elevadores e corredores que interligam as torres. É uma das opções que se adequam em grandes centros ou terrenos com pouca possibilidade de construção horizontal.
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Flexibilidade das Instalações
A partir da modulação com pátio interno, existem diversas possibilidades de ampliação, anexo e implantação de novos blocos de unidades especializadas. Uma das formas é a repetição dos módulos setorizados a fim de organizar o edifico por funções e criar uma circulação ortogonal entre os módulos para que haja comunicação entre as unidades e ainda sim, mantendo a linguagem formal dos pátios internos. Podemos pensar em aspectos simples para montar um hospital:
- Modulação
- Racionalização
- Planejamento com possibilidade de expansão
- Facilitar a Manutenção predial
- Setorização Físico-Funcional
- Divisão de ambientes flexíveis
A programação físico-funcional dos estabelecimentos assistenciais de saúde, baseia-se em um Plano de Atenção à Saúde já elaborado, onde estão determinadas as ações a serem desenvolvidas e as metas a serem alcançadas, assim como estão definidas as distintas tecnologias de operação e a conformação das redes físicas de atenção à saúde, delimitando no seu conjunto a listagem de atribuições de cada estabelecimento de saúde do sistema. (Ministério da Saúde, 2002)
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Blocos isolados é uma forma de construir o espaço hospitalar de uma maneira a evitar enfermidades e barrar infecções entre as unidades, pois são separadas por espaços livres. São unidades que buscam dialogar com o meio ambiente e trazem a humanização para espaços de saúde. Podem ser ampliadas formando inúmeros padrões e formatos, de acordo com a disposição dos blocos no terreno, tomando uma forma pavilhonar.
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Blocos em formato de “U” são funcionais e fornecem circulação de ar e iluminação natural ao edifício, permitindo exposição do edifício à aspectos benéficos da bioclimática. São edifícios que possuem uma espécie de pátio externo, que entra em contato com a cidade, rua, ou logradouro dependendo da posição da tipologia no terreno. É um desenho que permite maior acessibilidade aos usuários.
Para conservar uma tipologia e circulação horizontal em uma arquitetura hospitalar, são posicionados em fila para obter uma ampliação mantendo a circulação e funcionalidade das unidades de saúde. A circulação em um Hospital ou Estabelecimento de atendimento à saúde deve ser algo projetado a fim de acompanhar os fluxos de funcionários, pacientes, médicos, sistema de limpeza, desinfecção e obter um alto grau de higiene, limpeza e salubridade ao ambiente.
Blocos previamente desenvolvidos como um padrão que pode ser repetido e implantado de maneira dinâmica e eficaz simplifica a complexidade de um ambiente que necessita de diversas diretrizes para seu correto funcionamento.
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1.2. ETAPAS DE PROJETO
Os projetos para a construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações serão desenvolvidos, basicamente, em três etapas: estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo.
O desenvolvimento consecutivo dessas etapas terá, como ponto de partida, o programa de necessidades (físico-funcional) do EAS onde deverão estar definidas as características dos ambientes necessários ao desenvolvimento das atividades previstas na edificação.
1.1.1. Programa de Necessidades
Conjunto de características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários da edificação que, adequadamente consideradas, definem e originam a proposição para o empreendimento a ser realizado. Deve conter a listagem de todos os ambientes necessários ao desenvolvimento dessas atividades.
(Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002.)
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