Como Montar uma Unidade de Imagenologia

Como Montar uma Unidade de Imagenologia

 

A unidade de geração de imagens, ou de imagenologia, se constitui, nos dias de hoje, em
uma das mais importantes entre os diversos setores das edificações de saúde, não somente
como apoio ao diagnóstico como também para o tratamento de diversas afecções. Sua evolução
partiu dos primeiros equipamentos de raios X, no início do século XX, chegando aos sofisticados
modeladores anatômicos tridimensionais da atualidade. O próprio descobrimento dos raios X,
pelo físico alemão Wilhelm Roentgen, em 1895, foi demonstrado pela radiografia tirada da mão
de sua esposa, explicitando a grande utilidade do descobrimento. O uso inicial do aparelho,
como não poderia deixar de ser, foi a de apoio às emergências, na detecção de fraturas em
traumas (ROSTENBERG, 2006).

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Os usos mais comuns dos raios X são ligados ao apoio no atendimento ortopédico e
traumatológico. Alguns equipamentos mais sofisticados podem ser utilizados para partes moles
do corpo humano pela aplicação de contrastes. A tomografia computadorizada tem se tornado
em exame mais accessível pela evolução e diminuição de tamanho de seus equipamentos,
permitindo uma extensa aplicação. O raio X odontológico costuma estar situado em centros de
tratamento dentário. É comum, no entanto, a existência deste equipamento em salas de exame
bucomaxilar em emergências. Amamografia e a densitometria óssea são exames de rotina para
pessoas de meia idade, sendo de utilização ambulatorial intensa. As ultrassonografias,
incluindo as fetais, a ecocardiografia e outros tipos possuem grande aplicação no diagnóstico e
acompanhamento da saúde. (Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de Economia e Desenvolvimento.Apoio ao diagnóstico e à terapia (imagenologia) / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Departamento de Economia e Desenvolvimento. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013)

 

Algumas das atividades principais são citadas na RDC 50 como :

  • tomografia, ultra-sonografia, ressonância magnética, endoscopia) e métodos gráficos:
  • -Hemodinâmica: Grupo 2, Classe 15 e Classe 0,5 para luminárias cirúrgicas e, eventualmente, equipamentos eletromédicos que se queiram associar à fonte de segurança capaz de restabelecer a alimentação em no máximo 0,5 s;
  • -Sala de recuperação pós-anestésica e posto de enfermagem: Grupo 1, Classe 15.

 

 

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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)

 

Nº ATIV. UNIDADE / AMBIENTE DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES
    QUANTIFICAÇÃO (min.) DIMENSÃO(min.)  
4.2 Imagenologia ¹      
4.2.5.a Radiologia      
4.2.2 Sala de preparo de pacientes   6,0 m²  
4.2.5.b Sala de preparo de contraste   2,5 m² HF
4.2.2 Sala de indução anestésica e recuperação de exames   Distância entre macas(s) igual à 0,8 m e entre maca(s) e paredes, exceto cabeceira, igual à 0,6 m. e com espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa. HF;FO;FN;FAM;FVC;EE;ED
4.2.2 Sala de serviços   5,7 m² HF
4.2.5.a; 4.2.12 Sala de exames (com comando)

– Geral

– Odontológico

– Mama

– Densitometria

 

1 (geral). A necessidade de salas de exames específicos, depende do programa do estabelecimento. O nº de salas depende da capacidade de produção do equipamento e da demanda de exames do estabelecimento ADE, com distâncias mínima entre as bordas ou extremidades do equipamento exceto estativa mural e gerador e todas as paredes da sala igual a:

–     1,0 m das bordas laterais da mesa de exame do equipamento;

–     0,6 m das demais bordas ou extremidades do equipamento.

.Odonto. comando fora da sala=4,0 m² (dimensão mín. de 2,0 m)

.Odonto.  comando na sala=6,0 m² (dimensão mín. de 2,0 m)

.Mama = 8,0 m² com dimensão mínima de 2,0 m

Obs.: O dimensionamento das s. de exames de raios-X convencionais ou telecomandados, devem obedecer também a distância mínima de 1,5m de qualquer parede da sala ou barreira de proteção ao ponto emissão de radiação do equipamento, observando-se sempre os deslocamentos máximos permitidos pelo mesmo;

A sala de mamografia deverá atender ao estabelecido no item anterior, sendo que entre o equipamento (face posterior a do cabeçote) e a parede paralela à essa face, a distância poderá ser reduzida à 0,4 m;

Equipamentos odontológicos intra-oral podem ser instalados no próprio consultório desde que a equipe possa manter-se à no mínimo 2 m de distância do cabeçote e do paciente. Esta distância é desne-cessária quando o disparador estiver situado em outra sala.

Geral: FVC;FAM;EE;ED;AC

 

Intervencionista: FO;FN;FVC;FAM;AC;

Mamog. e densit.:

AC;EE;ED

 

Odonto: EE;ED;HF

 

4.2.5.a Sala de exames telecomandados ¹   Não é permitida a instalação de mais de um equipam. por sala.  
4.2.5.a; 4.2.12 Área de comando 1 para cada sala de exames telecomandados. Uma sala pode servir à 2 salas de exames 4,0 m² com dimensão mínima = 1,8 m EE;ED
4.2.10 Sala de interpretação e laudos 1 6,0 m²  

¹ Vide Portaria nº 453/98 do Ministério da Saúde “ Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico, publicada no DO de 02/06/98.

 

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AMBIENTES DE APOIO:

                         Imagenologia ( comum à todos, exceto salas para oftalmologia e hemodinâmica)

                         -Área para registro de pacientes                                                                       -Sanitário para pacientes ( exclusivo para salas de raio “X” telecomandado e ultra-sonografia geral )

-Sala de espera de pacientes e acompanhantes                                             -Quarto de plantão ( “in loco” ou não, opcional quando se tratar de cliníca exclusiva de imagens, extra-hospitalar )

-Sanitários para pacientes                                                                                 -Depósito de equipamentos e materiais

                         –Sanitários para funcionários ( “in loco” ou não )                                           -Sala de utilidades

-Vestiários de pacientes                                                                                     -Sala administrativa

-Laboratório de processamento de chapas ou filmes                                     *-Sala de estar para funcionários

-Arquivo de chapas e filmes                                                                              *-Área para guarda de macas e cadeira de rodas

-Depósito de material de limpeza                                                                      *-Copa

 

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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)

 

Nº ATIV. UNIDADE / AMBIENTE DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES
    QUANTIFICAÇÃO (min.) DIMENSÃO(min.)  
4.2 Imagenologia ¹      
4.2.5.b Hemodinâmica      
4.2.1 Consultório indiferenciado 1. “In loco” ou não 7,5 m² HF
4.2.2 Área de recepção de pacientes 1 Suficiente para o recebimento de uma maca  
4.2.4 Área de escovação 2 torneiras para cada sala de exames 1,10 m² por torneira com dim. mínima = 1,0 m HF
4.2.5.b Área de comando e componentes técnicos 1 para cada sala de exames. Uma sala pode servir à 2 salas de exames 8,0 m² AC;EE;ED;
4.2.4.b Sala de exames e terapias 1 sala. O nº de salas depende da capacidade de produção do equip. e da demanda de exames do EAS ADE, com distâncias mínima entre as bordas ou extremidades do equipamento e todas as paredes da sala igual à:

– 1,0 m das bordas laterais da mesa de exame do equip.;

– 0,6 m das demais bordas ou extremidades do equipamento.

Obs.:

O dimensionamento das salas de exames, devem obedecer também a distância mínima de 1,5m de qualquer parede da sala sala ou barreira de proteção ao ponto emissão de radiação do equipamento, observando-se sempre os deslocamentos máximos permitidos pelo mesmo. Pé-direito mínimo = 2,7 m

FO;FAM;AC;EE;FVC;ED;ADE
4.2.6 Posto de enfermagem e serviços 1 a cada 12 leitos de recuperação pós-anestésica 4,5 m² HF;EE
4.2.3.; 4.2.7 Área de indução e recuperação pós-anestésica 1 área. O nº de leitos deve ser igual ao nº de salas + 1. 8,0 m². Distância entre as macas igual a 0,8 m, entre macas e paredes, exceto cabeceira, igual a 0,6 m e com espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa. O nº de macas depende dos tipos e demanda dos exames previstos. HF;FO;FN;FAM;

FVC;EE;ED

4.2.10 Sala de interpretação e laudos (leitura de filmes) 1 4,5 m²  

¹ Vide  Portaria nº 453/98 do Ministério da Saúde “ Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico, publicada no DO de 02/06/98.

 

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AMBIENTES DE APOIO:

                         Imagenologia:

                         Hemodinâmica ( unidade de acesso restrito):

-Sala de utilidades

-Sanitário com vestiário para funcionários (barreira)

-Sanitário com vestiários para pacientes

-Depósito de material de limpeza

-Sala administrativa

-Laboratório de processamento de filmes ( “in loco” ou não ou compartilhado com o da radiologia)

-Rouparia

*-Sala de preparo de equipamentos e materiais


 

 

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UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)

 

Nº ATIV. UNIDADE / AMBIENTE DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES
    QUANTIFICAÇÃO (min.) DIMENSÃO(min.)  
4.2 Imagenologia      
4.2.5.c Tomografia ¹      
4.2.5.c; 4.2.12 Sala de exames de tomografia 1. O nº de salas depende da capacidade de produção do equipamento e da demanda de exames do estabelecimento ADE, com distâncias mínima entre as bordas ou extremidades do equipamento e todas as paredes da sala igual à:

– 1,0 m das bordas laterais da mesa de exame do equip.;

– 0,6 m das demais bordas ou extremidades do equipamento.

FAM;AC;EE;ED;ADE
4.2.5.c; 4.2.12 Área de comando 1 para cada sala de exames. Uma sala pode servir à 2 salas de exames 6,0 m² EE;ED
4.2.3.; 4.2.7 Sala de indução e recuperação anestésica A depender dos tipos de exames realizados. Deve existir quando houver atendimento pediátrico Distância entre leito(s) igual à 0,8 m e entre leito(s) e paredes, exceto cabeceira, igual à 0,6 m e com espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa HF;FO;FVC;

FAM;EE;ED

4.2.5.c Posto de enfermagem e serviços   4,5 m² HF;EE
4.2.5.c Sala de componentes técnicos (computadores, etc.) 1. Uma sala pode servir a duas salas de exames A depender do equipamento utilizado EE;ED;AC;ADE
4.2.10 Sala de laudos e interpretação   6,0 m² ED
4.2.5.d Ultra-sonografia      
4.2.5.d Sala de exames e terapias de ultra-sonografia

– Geral

– Oftamológico

– Litotripsia extracorpórea e ultra-sonog. Intervencionista ¹

1 (geral). A necessidade de salas de exames específicos, depende do programa do estabelecimento. O nº de salas depende da capacidade de produção do equip. e da demanda de exames do EAS 6,0 m²= geral

4,0 m² = oftamológico

Litotripsia = ADE, com distâncias mínima entre as bordas ou extremidades do equipamento (exceto colimador) e todas as paredes da sala igual a:

– 1,0 m das bordas laterais da mesa de exame do equipamento;

– 0,6 m das demais bordas ou extremidades do equipamento.

O dimensionamento da sala de litotripsia devem obedecer também a distância mínima de 1,5m de qualquer parede da sala ou barreira de proteção ao ponto emissão de raio x do equipamento, observando-se sempre os deslocamentos máximos permitidos pelo mesmo. A sala deve conter no máximo 1 equipamento.

HF;FAM;AC;EE;ED;ADE

Litotripsia: HF; FO;FAM;EE;ED;AC

4.2.5.d Sala ou área de comando (para litotripsia) 1. Uma sala pode servir a duas salas de exames A depender do equipamento utilizado AC;EE;ED;ADE
4.2.5.d Sala de ecocardiografia 1. O nº de salas depende da capacidade de produção do equipamento e da demanda de exames do estabelecimento 5,5 m² AC;HF;ED;EE
4.2.10 Sala de interpretação e laudos   6,0 m²  

¹ Vide Portaria nº 453/98 do Ministério da Saúde “ Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico, publicada no DO de 02/06/98.

 

AMBIENTES DE APOIO:

                         Ultra-sonografia geral:

-Sanitário para pacientes (anexo a sala de ultra-sonografia de abdome. O sanitário pode servir a mais de uma sala)

 

AMBIENTES DE APOIO:

Tomografia: Vide radiologia

 

 

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