Como Montar uma Unidade de Radioterapia
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema Nacional de Sangue,
Componentes e Hemoderivados (Sinasan) agrega o ordenamento da estrutura organizacional
das Redes de Atenção Hemoterápica e Hematológica (Hemorrede Nacional), formada pelos
órgãos gestores e organismos operacionais de captação e obtenção de doação, coleta,
processamento, controle e garantia de qualidade, estocagem, distribuição e transfusão de
sangue, seus componentes e hemoderivados, de natureza pública e privada, nos respectivos
estados, funcionando de forma transversal a praticamente todas as demais áreas da Saúde,
principalmente as de Alta Complexidade. (Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento.
Apoio ao diagnóstico e à terapia: Anatomia Patológica, Patologia Clínica, Hemoterapia e Hematologia, Medicina Nuclear / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva,
Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 188 p. : il. (Programação Arquitetônica de Unidades Funcionais de Saúde ; v. 4)
PROJETOS PARA CLÍNICAS E HOSPITAIS
A radioterapia é o método de tratamento local ou loco-regional do câncer, que
utiliza equipamentos e técnicas variadas para irradiar áreas do organismo humano,
prévia e cuidadosamente demarcadas.
PROJETOS PARA CLÍNICAS E HOSPITAIS
Finalidades da Radioterapia
Tendo-se em vista o aspecto multidisciplinar e multiprofissional do tratamento
do câncer, a autorização da radioterapia também deverá estar sempre dentro de um
planejamento terapêutico global, com início e fim previstos. As finalidades da
radioterapia estão relacionadas a seguir e mais se referem a doentes adultos, já
que, em crianças e adolescentes, cada vez mais se vem reduzindo a radioterapia,
pelos efeitos colaterais tardios que ela acarreta ao desenvolvimento orgânico. (MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Secretaria de Atenção à Saúde. ONCOLOGIA: MANUAL DE BASES TÉCNICAS. SIA/SUS – SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS , BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL, 2013.)
PROJETOS PARA CLÍNICAS E HOSPITAIS
UNIDADE FUNCIONAL: 4 – APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA (cont.)
|
||||
Nº ATIV. | UNIDADE / AMBIENTE | DIMENSIONAMENTO | INSTALAÇÕES | |
QUANTIFICAÇÃO (min.) | DIMENSÃO (min.) | |||
4.10 | Radioterapia ¹ | |||
4.10.1 | Consultório indiferenciado | 1.”In loco” ou não | 7,5 m² | HF |
4.10.2 | Sala de preparo e observação de pacientes | 1 | 6,0 m² | |
4.10.3 | Posto de enfermagem | 1, quando existir atividades de bra – | 6,0 m² | HF |
4.10.3 | Sala de serviços | Quiterapia | 6,0 m² | HF |
4.10.4 | Sala para confecção de moldes e máscaras | 1 | 10,0 m | HF;FG |
4.10.4 | Sala de simulação | 1. Opcional quando a simulação for feita em equipamentos de tomo-grafia ou de ressonância magnética. | A depender do equipamento utilizado | AC;ED;ADE |
4.10.4 | Sala de planejamento e física médica | 1 | 12,0 m² | |
4.10.6 | Área de comando | Cada s. de terapia ou simulação de-ve possuir sala de comando, sendo que 1 sala pode ser compartilhada por até 2 s. de terapia ou simulação | 6,0 m² | EE;ED;ADE |
4.10.6; 4.10.7 | Salas de terapia
– Bomba de cobalto – Braquiterapia de baixa taxa de dose – Braquiterapia de alta taxa de dose – Acelerador linear – Ortovoltagem (raios X – terapias superficial e profunda) |
1. O nº de salas e o tipo destas, depende da capacidade de produção dos equipamentos, da demanda de terapias do estabelecimento e do tipo de atividades a serem desenvolvidas. | A depender do equipamento utilizado | FO;FAM;AC;EE;
FVC;ED;ADE |
PROJETOS PARA CLÍNICAS E HOSPITAIS