Como Montar uma Unidade de Processamento de Roupa Hospitalar
PROJETOS PARA CLÍNICAS E HOSPITAIS
De acordo com Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, algumas restrições e normas para um ambiente de Unidade de Processamento de Roupa Hospitalar , como O fluxo da roupa nos estabelecimentos assistenciais de saúde pode ser agente de transmissão da infecção hospitalar. Nos EAS, as principais barreiras do fluxo de roupa são:
1ª.) Pré-classificação de roupa na origem: através de carros porta-saco (duplo ou triplo), dotados de tampa acionada por pé.
2ª.) Sala de recepção, classificação, pesagem e lavagem de roupa suja: ambiente altamente contaminado que necessita requisitos arquitetônicos próprios como: banheiro, exaustão mecanizada com pressão negativa, local para recebimento de sacos de roupa por carros, tubulão ou monta-cargas, espaço para carga de máquina de lavar, ponto de água para lavagem do ambiente, pisos e paredes laváveis, ralos, interfone ou similar e visores. Pisos e paredes devem ser de material resistente e lavável. A conduta nessa área deve prever equipamento de proteção individual aos funcionários.
3ª.) Lavagem de Roupa: independente do porte da lavanderia, deve-se usar sempre máquinas de lavar de porta dupla ou de barreira, onde a roupa suja é inserida pela porta da máquina situada do lado da sala de recebimento, pesagem e classificação por um operador e, após lavada, retirada do lado limpo através de outra porta. A comunicação entre as duas áreas é feita somente por visores e interfones.
(Ministério da Saúde, 2002)
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As roupas utilizadas nos serviços de saúde incluem lençóis, fronhas, cobertores,
toalhas, colchas, cortinas, roupas de pacientes, compressas, campos cirúrgicos,
propés, aventais, gorros, dentre outros2,3. Por meio desses exemplos, percebe-se
que existe uma grande variedade de sujidades, locais de origem e formas de
utilização dessas roupas nos serviços de saúde (Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Processamento de roupas em serviços de saúde: prevenção e controle de riscos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009.)
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(Fonte: Processamento de Roupas de Serviços de Saúde: Prevenção e Controle de Riscos , Anvisa, Brasília, 2009)
Principais Equipamentos:
- Lavadora
- Lavadora de Barreira
- Lavadora Extratora
- Túnel de Lavagem
- Extratora/centrífuga
- Secadora
- Calandra
- Coifa
- Prensa/ferro e mesa de passar
- Carro de transporte(carro para roupa suja, carro-cesto, carro-mesa, carro barra sobre rodízios, carro para armazenamento e/ou distribuição de roupa limpa ,carro-prateleira/carro-estante)
- Balança
- Máquina de costura
- Hamper
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UNIDADE FUNCIONAL: 8 – APOIO LOGÍSTICO
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Nº ATIV. | UNIDADE / AMBIENTE | DIMENSIONAMENTO | INSTALAÇÕES | |
QUANTIFICAÇÃO (min.) | DIMENSÃO (min.) | |||
8.1 | Processamento de Roupa ¹ | Deve existir quando houver internação de pacientes. A unidade pode estar dentro ou fora do EAS | · EAS que processem até 100 kg de roupa/dia=26 m²
· EAS que processem de 100 a 200 kg de roupa/dia=36 m² · EAS que processem de 201 a 400 kg de roupa/dia=60 m² · EAS que processem de 401 a 1500 kg de roupa/dia=0,17 m² para cada kg de roupa/dia · EAS que processem acima de 1500 kg de roupa/dia=0,15 m² para cada kg de roupa/dia
Cálculo do peso: PRP = TP . KPD . 7 dias para EAS com ———————— internação NDT |
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8.1.2 | Sala para recebimento, pesagem, classificação e lavagem (área “suja”) | 1 | 25 % da área total (com DML e banheiro) | HF;E; CD |
8.1.3 |
Salão de processamento composto de (área “limpa”):
· Área para centrifugação |
1 |
HF;E;CD;ADE | |
8.1.4 | · Área de secagem | 1 | 45 % da área total (com DML) | |
8.1.5 | · Área de costura | 1 | ||
8.1.6 e 8.1.7 | · Área de passagem (calandra, prensa e ferro) | 1 | ||
8.1.9; 8.1.7 | · Área de separação e dobragem | 1 | ||
8.1.8; 8.1.10 | · Área para armazenagem/distribuição | 1 | 30 % da área total | |
8.1.11 | Sala do gerador de ozônio | 1 quando forem utilizadas máquinas lavadoras a base de ozônio | ADE | E |
8.1.2 à 8.1.10 exceto 8.1.5 e 8.1.9 | Sala para lavagem de roupas | Sala específica para EAS destinados exclusivamente à assistência ambulatorial de saúde mental. Neste caso excluem-se todas as demais salas. | 8,0 m² com largura mínima igual à 1,5 m | HF |
8.1.8 | Rouparia | 1 em cada unidade funcional que tenha pacientes | 2,2 m². Pode ser substituída por armários exclusivos ou carros roupeiros | |
8.1.8 e 8.1.10 | Sala de armazenagem geral de roupa limpa (rouparia geral) | 1 quando não existir lavanderia no EAS | Área para no mínimo dois carros de roupa limpa | |
8.1.1 | Sala de armazenagem geral de roupa suja | 1 quando não existir lavanderia no EAS | Área para no mínimo dois carros de roupa suja |
AMBIENTES DE APOIO:
- Banheiro para funcionários (exclusivo para sala de recebimento. Barreira para sala)
- Depósito de material de limpeza (exclusivo para sala de recebimento)
- Depósito de material de limpeza
- Sanitários para funcionários (“in loco” ou não)
- Sala administrativa (obrigatória quando o processamento for acima de 400 Kg/dia)
PRP = Peso (Kg) de roupa processada por dia
KPD = Kg / Paciente / Dia
NDT = Número de dias trabalhados por semana
TP = Total de pacientes (considerar o percentual médio de ocupação do EAS)
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